2ª aos Tessalonicenses
ROTEIRO PARA ESTUDO
1. Introdução à carta
2. Leitura da Carta (possivelmente em A Bíblia - Novo Testamento, Paulinas).
3. Estudo da Carta (ir ao menu da Carta em estudo)
4. Atividade (ver um filme, fazer uma pesquisa, ler algum subsídio, etc indicada)
5. Oração (Leitura orante - Paulina, como é sugerida na página inicial deste site)
1. Introdução à carta
COMO SUPERAR OS CONFLITOS NA COMUNIDADE
ROTEIRO PARA ESTUDO
1. Introdução à carta
2. Leitura da Carta (possivelmente em A Bíblia - Novo Testamento, Paulinas).
3. Estudo da Carta (ir ao menu da Carta em estudo)
4. Atividade (ver um filme, fazer uma pesquisa, ler algum subsídio, etc indicada)
5. Oração (Leitura orante - Paulina, como é sugerida na página inicial deste site)
1. Introdução à carta
COMO SUPERAR OS CONFLITOS NA COMUNIDADE
Corinto era uma rica cidade comercial, com mais de 500 mil habitantes, na maioria escravos. Nesse porto marítimo se encontrava gente de todas as raças e religiões à procura de vida fácil e luxuosa, criando ambiente de imoralidade e ganância. A riqueza escandalosa de uma minoria estava ao lado da miséria de muitos. Surgiu, inclusive, uma expressão: «Viver à moda de Corinto», que significava viver no luxo e na orgia.
Paulo, entre os anos 50 e 52, permaneceu aí durante dezoito meses (At 18,1-18) e fundou uma comunidade cristã formada por pessoas da camada mais modesta da população (1Cor 1,26-28).
A primeira carta aos Coríntios foi escrita em Éfeso, provavelmente no ano 56. A comunidade já estava reproduzindo, de certa maneira, o ambiente vivido na cidade toda. Ela também estava dividida: os grupos brigavam entre si, cada um se apoiando na autoridade de algum pregador do Evangelho. Por isso, o primeiro objetivo de Paulo na carta é restabelecer a unidade, advertindo que o único líder é Cristo, e este não está dividido. Paulo aproveita da situação para traçar um retrato do verdadeiro agente de pastoral (1Cor 1-4). Depois, passa a denunciar os escândalos que pervadem a comunidade: incesto, julgamento em tribunais pagãos e a imoralidade, e vai elaborando uma teologia do corpo: este é o templo do Espírito Santo (1Cor 5-6).
Em seguida, responde a diversas perguntas formuladas pelos coríntios. Na primeira série, procura orientar os cristãos sobre os estados de vida (1Cor 7): matrimônio ou celibato? Divórcio ou indissolubilidade? O que pensar da virgindade? Como devem comportar-se os noivos? As viúvas podem se casar de novo? Em tudo isso, onde está a originalidade cristã? Ao responder sobre a questão da carne sacrificada aos ídolos (1Cor 8-10), ele coloca o fundamento da verdadeira liberdade cristã: o respeito aos outros.
A carta também apresenta normas para que haja ordem e autêntico culto cristão nas assembleias litúrgicas (1Cor 11-14): entra na debatida questão do véu das mulheres; denuncia as diferenças de classe nas celebrações eucarísticas, e aí é taxativo: Eucaristia sem amor fraterno é impossível. Salienta igualmente que os carismas que são muitos na comunidade só têm sentido quando estão a serviço dos irmãos e se estão subordinados ao dom maior, que é o amor.
Por fim (1Cor 15), citando exemplos da natureza e da próxima ressurreição de Cristo, demonstra que a ressurreição dos corpos é inquestionável: o cerne da fé é a certeza de que a vida vence a morte.
2. Leitura da Carta (possivelmente em A Bíblia - Novo Testamento, Paulinas).
3. Estudo da Carta
4. Atividade
5. Oração (Leitura orante )
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RESISTÊNCIA EM MEIO AOS CONFLITOS
2Ts
A segunda carta aos Tessalonicenses foi escrita pouco depois da primeira. Aqui, a preocupação não é quando vai acontecer o fim do mundo, mas como devemos comportar-nos na espera de que isso aconteça. Algumas pessoas da comunidade de Tessalônica, ouvindo falar que Jesus Cristo glorioso deveria vir em breve, se refugiavam numa falsa ideia de que as perseguições não mais aconteceriam. E com isso estavam perdendo a garra cristã de lutar pela construção do Reino. A carta retoma um dado importante: a fé cristã se expressa neste mundo concreto e, por isso, jamais foge da luta ou teme o conflito. A atitude de quem espera a vinda gloriosa de Cristo não é acomodar-se ou cruzar os braços, como se não houvesse mais nada que fazer neste mundo, senão olhar para o alto à espera de que tudo caia de repente lá do céu.
Ao falar sobre a proximidade da vinda de Cristo, a carta não se refere a uma urgência de tempo (2,2), mas à urgência do comportamento vigilante e ativo nas situações de perseguição e de opressão: fé ativa (1,11), perseverança (2,5), firmeza no testemunho (2,14), ânimo e coragem (2,17). A carta toma como base de seu ensinamento a apocalíptica, isto é, as coisas que falam sobre o fim do mundo. A etapa da história em que vivemos é a última. Por isso, a luta deve ser mais corajosa e cheia de esperança, pois a característica daqueles que esperam a chegada gloriosa do Reino de Deus é a resistência contra as forças do mal. É o que a carta procura incutir. A comunidade de Tessalônica estava ameaçada de perder o impulso que torna o cristianismo dinâmico e causador de profundas transformações históricas na sociedade. Ao se tornarem passivos e ao não admitirem a situação de conflito, ameaçavam fazer do cristianismo uma religião estática, que mantém a situação, e não uma fé ativa que transforma o mundo e provoca a vinda definitiva de Cristo e do seu Reino.
2. Leitura da Carta (em A Bíblia - Novo Testamento, Paulinas).
3. Estudo da Carta
Apresentamos um pequeno comentário sobre cada uma das partes em que se estrutura essa Carta.
Saudação (1,1–2)
O autor dirige-se aos tessalonicenses junto a Silvano e Timóteo. Deseja a essa comunidade graça e paz, o que é muito próprio das expressões paulinas.
Ação de graças (1,3–12)
O autor louva os tessalonicenses pela conduta marcada pela caridade e diz-se orgulhoso de ter sido o fundador daquela Igreja. Dá um sentido para o sofrimento de alguns: o estabelecimento do reino de Deus. Em seguida, são tecidos comentários a respeito de sofrimentos que devem existir naquela Igreja. Como você pode observar a seguir, o texto é marcado pelo tom apocalíptico, com ameaças, castigos e palavras duras de serem ouvidas, pelo tom ameaçador ou pelos símbolos que evocam.
No final, Ação de graças
Nos versículos 11 e 12, faz-se uma ação de graças pela Igreja de Tessalônica, chamada a ter fé. O texto afirma que, assim, Jesus Cristo é glorificado nas pessoas que o seguem e vivem. O final é também doxológico: "Assim, será glorificado em vós o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, e vós nele, pela graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo" (1,12).
Informação ......................................................................................................
Tom ou Estilo Apocalíptico
Trata-se de um modo de escrever que é derivado do profetismo, mas está em um sentido muito diverso dele. "Apocalipse" é uma palavra grega que significa "revelação". Enquanto o profetismo, mesmo com suas imagens e símbolos, aponta para verdades, alertas e realidades anteriores, atuais ou posteriores, o apocalipcismo é cheio de imagens e símbolos que, propositalmente, confundem os que não estão iniciados. Fala-se muito de fi m, de consumação, de decisão final. É bem mais "colorido" do que o profetismo. O exemplar mais evidente de livro apocalíptico é o escrito neotestamentário chamado, justamente, Apocalipse. Ele se chama assim por ser em estilo apocalíptico. .........................
A vinda do Senhor (2,1–12)
A vinda do Senhor, no final dos tempos, de modo a pôr às claras a história, é o momento decisivo. O fiel não deve temer nem subestimar esse momento, ainda que alguns assim proponham. Deve-se evitar a sedução do caminho fácil, motivada pelo adversário que é contra Deus. Aqui, mais uma vez, aparece o tom apocalíptico (versículos 3–5).
O autor recorda dos argumentos de Paulo quando estava com a comunidade de Tessalônica. O texto cita a vinda do ímpio e de Satanás. Anuncia momentos de injustiça e provação. No final, a verdade e a fidelidade devem prevalecer (versículo 12).
Necessidade da perseverança (2,13–17)
O que é necessário é a perseverança para a resistência ao mal. O autor louva a escolha dos tessalonicenses para a salvação para a santificação. O texto usa a expressão "nosso Evangelho", muito própria de Paulo.
Exortação à confiança (3,1–5)
Iniciando um tom conclusivo, o autor insiste na presença da força e proteção de Deus para com os tessalonicenses. O versículo 5 transformou-se em um axioma: "Que o Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e a paciência de Cristo". Desordens e maus exemplos (3,6–12) Tem-se a impressão de que o versículo 5 fosse o final, mas o texto continua com admoestações a respeito da conduta. Se há alguém com vida desordenada, deve retomar ao bom caminho. O modelo é o autor da Carta, autoatribuída a Paulo. Assim, o modelo é o Apóstolo. Em seguida, uma regra básica. Nos versículos 10 e 11, aparecem a ordem ao trabalho e a ironia sobre quem não tem o que fazer: Aliás, quando estávamos convosco, nós vos dizíamos: Quem não quiser trabalhar, não tem o direito de comer. Entretanto, soubemos que entre vós há alguns desordeiros, vadios, que só se preocupam em intrometer-se em assuntos alheios.
Exortação ao bem e à boa conduta (3,13–15)
Finalmente, retomando o tom de conclusão, o texto exorta ao bem e à perseverança no que o Apóstolo havia anunciado. Como que abrandando as observações anteriores, o texto afirma que os que estão fora das normas apresentadas pelo Apóstolo devem ser alertados, tolerados, mas não rejeitados.
Saudações finais (3,16–18)
A saudação final é uma bênção. O texto apresenta a afirmação da assinatura paulina. É curiosa a afirmação final: "E assim que eu escrevo" (3,17), como que insistindo na ideia de ser um texto daquele autor.
4. Atividade
Refletir, pesquisar e fazer um Relatório sobre como as pessoas, hoje, reagem aos conflitos.
Em 2Ts 3,13, Paulo diz : "Quanto a vocês, irmãos, não se cansem de fazer o bem."
Cantar o refrão: Não nos cansemos de fazer o bem.
5. Oração (Leitura orante )
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