Carta aos Romanos
ROTEIRO PARA ESTUDO
1. Introdução à carta
2. Leitura da Carta (possivelmente em A Bíblia - Novo Testamento, Paulinas).
3. Estudo da Carta (ir ao menu da Carta em estudo)
4. Atividade (ver um filme, fazer uma pesquisa, ler algum subsídio, etc indicada)
5. Oração (Leitura orante - Paulina, como é sugerida na página inicial deste site)
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1. Introdução à carta
A salvação vem pela fé
ROTEIRO PARA ESTUDO
1. Introdução à carta
2. Leitura da Carta (possivelmente em A Bíblia - Novo Testamento, Paulinas).
3. Estudo da Carta (ir ao menu da Carta em estudo)
4. Atividade (ver um filme, fazer uma pesquisa, ler algum subsídio, etc indicada)
5. Oração (Leitura orante - Paulina, como é sugerida na página inicial deste site)
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1. Introdução à carta
A salvação vem pela fé
Nada sabemos sobre a origem da comunidade cristã de Roma, nem sobre suas condições na época de Paulo. As únicas informações são as que se podem tirar desta carta.
Formada talvez por cristãos vindos da Palestina e da Síria, essa comunidade logo se tornou conhecida no mundo todo. Um edito do imperador Cláudio, no ano 49, expulsou de Roma os judeus e, provavelmente, também cristãos. Prisca e Áquila, um casal judeu-cristão, vítimas dessa expulsão, foram para Corinto, onde se encontraram com Paulo (At 18,1-3), que realizava a segunda viagem missionária (50-52 d.C.). É através deles que Paulo é informado sobre a situação dos cristãos em Roma. A partir dessa época, o Apóstolo começa a fazer planos para visitá-los pessoalmente. Por ocasião da terceira viagem (57-58 d.C.), ele se encontra novamente em Corinto (At 20,1-3), e projeta ir até a Espanha. Escreve, então, a fim de preparar os cristãos de Roma para a sua tão desejada visita (Rm 15,14-29).
A carta aos Romanos parece ter uma finalidade bem precisa: os temas teológicos tratados e o debate com o judaísmo mostram que Paulo está preocupado em corrigir falsas interpretações a respeito de sua pregação entre os pagãos, provavelmente levadas a Roma por judeus e por cristãos judaizantes (Rm 16,17-18).
O Apóstolo expõe de maneira serena, ordenada e aprofundada, a doutrina que já havia exposto de modo polêmico na carta aos Gálatas: a gratuidade da salvação pela fé. Ele mostra que só Deus pode salvar e que ele salva não apenas os judeus, mas toda a humanidade destruída pelo pecado. E Deus salva por meio de Jesus Cristo. Ora, para que a humanidade seja salva, Deus lhe dá uma anistia geral sob uma condição: que o homem acredite em Jesus Cristo, manifestação suprema do amor de Deus aos homens, e se torne discípulo dele. A seguir, o Espírito age dentro do homem, assim anistiado, e constrói nele uma vida nova, que destrói o pecado. Solidarizando-se com Jesus Cristo, princípio da nova humanidade (novo Adão), a humanidade pode recomeçar seu caminho e salvar-se.
Paulo quer mostrar aos judeu-cristãos de Roma e a nós que nenhuma lei pode salvar, por melhor que seja, nem mesmo a judaica, pois não consegue destruir o pecado; ao contrário, ela até alimenta o pecado. Somente a fé que temos em Jesus Cristo é que nos insere no âmbito da graça e nos possibilita construir, no Espírito, a humanidade nova. (Bíblia Pastoral)
2. Leitura da Carta (possivelmente em A Bíblia - Novo Testamento, Paulinas).
3. Estudo da Carta
Quem escreveu a Carta aos Romanos?
Paulo escreveu essa carta com auxílio de Tércio, o seu amanuense, isto é, seu copista – Rm 16,22, alguns afirmam que Paulo estava ‘preso‘ durante esse período e seu copista escreveu o que ele ditava, porem, é uma informação arriscada, pois, em Romanos, Paulo está na casa de seu amigo, então não devia estar preso.
O teor da carta aos Romanos não deixa duvida que foi o próprio Paulo quem escreveu.
Quando escreveu?
Paulo escreveu aos romanos provavelmente entre os anos 57 e 58, quando se encontrava na cidade próspera de Corinto, capital da província romana de Acaia, no território da Grécia. Paulo permaneceu pelo menos três meses na Grécia por ocasião da sua última visita a Jerusalém (Atos 20,3).
O livro de Atos nos mostra que foi em Corinto, cidade grega, que Paulo montou seu centro de atividades missionárias. Em Corinto, Paulo ficou hospedado na casa de seu amigo Gaio, mais um motivo que nos levar a crer que ele não estava preso enquanto ele escrevia o livro de Romanos.
Quem são os destinatários da Carta?
Romanos 1,7 nos revela, de modo bem claro, o destinatário da epístola – “A todos os que estais em Roma, amados de Deus, chamados santos: Graça e paz de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo“.
Quem seriam esses “todos que estais em Roma?” – Alguns argumentam que Paulo escreveu para os judeus radicados em Roma, enquanto outros defendem que é para os cristãos gentios. Mas, a verdade é que Paulo escreveu à Igreja de Roma, uma Igreja formada tanto por judeus como por gentios.
Quando Paulo escreveu a carta á igreja de Cristo em Roma, ainda não havia estado nessa cidade, mas já havia anunciado o evangelho ‘desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico – Rm 15,19.
Forma literária
A carta de Paulo aos Romanos segue o modelo de outros documentos do primeiro século da era cristã. O esboço obedece à ordem desse tipo de documento, tendo sempre uma saudação e uma oração :
Endereço e saudação -* 1 Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo e escolhido para anunciar o Evangelho de Deus, 2 que por Deus foi prometido através dos seus profetas nas Santas Escrituras. 3 Esse Evangelho se refere ao Filho de Deus que, como homem, foi descendente de Davi, 4 e, segundo o Espírito Santo, foi constituído Filho de Deus com poder, através da ressurreição dos mortos: Jesus Cristo nosso Senhor. 5 Através de Jesus, recebemos a graça de ser apóstolo, a fim de conduzir todos os povos pagãos à obediência da fé, para a glória do seu nome. 6 Entre eles, estão também vocês, chamados por Jesus Cristo. (Rm 1, 6).
Esta era uma forma muito comum de se cumprimentar nos tempos de Paulo, era uma forma literária comum nos dias de Paulo.
O conteúdo
Romanos trata de alguns assuntos bem específicos como:
O pecado do homem;
A salvação de Deus;
A justificação pela fé e a graça divina.
Logo após a saudação, observamos a seção que trata sobre a manifestação da justiça de Deus mediante a fé – Rm 1,18-4,25.
Nos capítulos 5 e 8 (5,1 – 8,39) – Paulo mostra a necessidade espiritual que os judeus e os gentios e toda humanidade têm da salvação de Deus e a ação santificadora do Espírito Santo no processo da Salvação.
Nos capítulos 9 e 11 encontramos a teologia paulina a respeito do tratamento de Deus para com Israel, o seu povo. Nessa parte do tratamento de Deus com seu povo (israel), é destacado pelo menos três pontos – Passado, presente e futuro. Na última parte (futuro), Paulo mostra o lado prático do Evangelho na transformação de vidas (12 a 15,13). A conclusão da carta, tratando do empreendimento missionário dos apóstolos e algumas recomendações finais, estende-se do capítulo 15,14 ao 15,27.
Aspecto doutrinário
A carta aos Romanos é considerada a mais teológica entre todas escritas por Paulo. O forte conteúdo doutrinário desta carta é sem dúvida o mais completo do Novo Testamento.
O Apóstolo expõe de maneira serena, ordenada e aprofundada, a doutrina que já havia exposto de modo polêmico na carta aos Gálatas:
a gratuidade da salvação pela fé. Ele mostra que só Deus pode salvar e que ele salva não apenas os judeus, mas toda a humanidade destruída pelo pecado. E Deus salva por meio de Jesus Cristo. Ora, para que a humanidade seja salva, Deus lhe dá uma anistia geral sob uma condição: que o homem acredite em Jesus Cristo, manifestação suprema do amor de Deus aos homens, e se torne discípulo dele. A seguir, o Espírito age dentro do homem, assim anistiado, e constrói nele uma vida nova, que destrói o pecado. Solidarizando-se com Jesus Cristo, princípio da nova humanidade (novo Adão), a humanidade pode recomeçar seu caminho e salvar-se.
Paulo quer mostrar aos judeu-cristãos de Roma e a nós que nenhuma lei pode salvar, por melhor que seja, nem mesmo a judaica, pois não consegue destruir o pecado; ao contrário, ela até alimenta o pecado. Somente a fé que temos em Jesus Cristo é que nos insere no âmbito da graça e nos possibilita construir, no Espírito, a humanidade nova.
Paulo mostra á igreja que o pecador pode encontrar a redenção na poderosa mensagem do Evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.
4. Atividade
Em Abundantes divitiae gratiae suae, o bem-aventurado Alberione afirma:
"São Paulo: o santo da universalidade. A admiração e a devoção começaram especialmente com o estudo e a meditação da Carta aos Romanos. Desde então, a personalidade, a santidade, o coração, a intimidade com Jesus, a sua obra na dogmática e na moral, a marca deixada na organização da Igreja, seu zelo por todos os povos, foram argumentos de meditação.Pareceu´-lhe verdadeiramente o Apóstolo: por conseguinte todo apóstolo e todo apostolado poderiam haurir dele.
A São Paulo foi consagrada a Família Paulina.
A São Paulo deve também ser atribuída a cura do Primeiro Mestre" (AD 64).
A partir deste texto de Alberione e, lendo o capítulo 8 da carta aos Romanos, comentar com o grupo, porque o Fundador consagrou a São Paulo a Família Paulina.
5. Oração (Leitura orante - Paulina do capítulo 8º da carta aos Romanos)





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